2 de julho de 2010

amo-te tanto


O dia tinha sido cansativo, longo e secante. Saber que estavas chateado comigo (mais uma vez), fazia com que o meu estômago ficasse cada vez mais apertado, um nó imenso inundava o meu peito, para não falar do escaldão que tinha apanhado há poucas horas. Eram 11h00, estava deitada, a tentar dormir, tentar esquecer tudo o que se tinha passado naquele dia, só me apetecia chorar, mas não estava na minha casa e tinha de me controlar (…) finalmente adormeci! Mas passado uns minutos, abri os olhos e ouvi o telemovel a vibrar, a minha pulsação alterou-se, o meu coração bateu como nunca tinha batido antes. Peguei nele e abri a tampa, no visor estava escrito o teu nome, o meu coração bateu ainda mais, não sabia o que fazer (…) se atendesse teria de te enfrentar, mas senão atendesse iria me arrepender. Uma parte de mim queria rejeitar a chamada e ir dormir, esquecer tudo e no dia seguinte, quando estivesse melhor, enfrenta-lo. Mas a outra parte (…) a outra parte queria atender e resolver tudo, enfrentar tudo, mesmo o fim. Mas decidi seguir o coração, atendi o telemóvel, as lágrimas teimaram em cair, o nó do estômago tinha passado para a garganta, as palavras não saíram, fui uma cobarde, não consegui falar e desliguei o telemóvel. Mas a teimosia sempre foi um dos teus maiores defeitos, defeitos ou qualidades, já nem sei (…) ligas-te novamente, atendi, tivemos uma conversa curta, mas deu para perceber o quão estavas arrependido, sabes que me surpreendes-te com aquilo (…) E agora, depois de tudo, ainda tens duvidas que és o rapaz certo?  

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