25 de junho de 2010

margarida no país das maravilhas :)


era uma vez uma menina simples e feliz á sua maneira, uns dizem ser chata, parva, feia, outros dizem ser simpática, querida e bonita, enfim, vivia (vive) numa contradição. era (é) ingénua e impulsiva, sonhava com um príncipe e um conto de fadas, em que ela pudesse ser realmente feliz, apaixonava-se facilmente (mas isso acabou) e sofria bastante com isso. tinha e tem com ela os melhores amigos do mundo, uns permanecem, já os outros (…) enfim. a vida dela em um ano, deu uma volta enorme, uma nova etapa na escola (3º ciclo), professores novos, novas exigências (…) novas pessoas na turma, novas amizades, novos amores! como é normal os amores , vêm e vão , mas chega a uma altura que simplesmente para. tinha acabado de viver o primeiro amor (achava ela), tinha vivido uma mistura de sentimentos que eram super novos, mas para bem dela ele mudou de escola. mas depois graças aos novos amigos, conheceu uma pessoa, um rapaz, confundiu os sentimentos todos e andou a viver num mundo escuro, uma data de meses. no final de março, aproximou-se bastante de um amigo, ele ajudava-a sempre nos piores momentos, quando ela só queria chorar (sem motivos, aí aí) ele estava lá, para lhe dar um abraço e um beijinho, ou até mesmo para lhe dizer coisas bonitas que a confortavam. no dia de anos dela, decidiram deixa-la sozinha, e mais uma vez ele estava lá, para passar o dia com ela, a partir desses dias nunca mais se largaram, eram melhores amigos. mas o inevitável aconteceu, ela começou a sentir algo mais que amizade, mas não ligou até porque, mal sabia o que era amar (e tinha aprendido isso á pouco tempo), não se queria meter em mais confusões, tentou afastar-se antes que percebesse, mas era quase impossível, ainda por cima com ele sempre por perto, nas aulas, nos intervalos, em todo o lado. guardou isto só para ela durante uns dias, mas ela não queria, voltar a sofrer sozinha, então decidiu falar com a pessoa em que mais confiava (confia) a melhor amiga, contou-lhe tudo e ela disse que já tinha desconfiado, e disse-lhe uma frase, que a marcou “amar sem lutar é morrer sem nascer”, então ela decidiu lutar até perder as forças. dois dias depois, a turma juntamente com a professora de português tinham organizado uma festa (devido á comemoração da lição número cem), então aí é que não se largaram mesmo, andavam sempre juntos e aí aconteceram ainda mais coisas, que  a mão dada, os beijinhos e os abraçinhos que aconteciam diariamente (…) ele mordeu-lhe o pescoço, ele tratava-a por namorada, ele dava-lhe ainda mais abraços e beijinhos, ele aproveitava-se de quando ela fazia balões com a pastilha e roubava-lhe quase metade, quase a beijando. no dia seguinte a festa continuou (houve aulas obviamente) mas como ainda tinha sobrado comida, e saímos uma hora mais cedo, repetimos tudo, as brincadeiras, os jogos, e nesse dia aconteceu uma coisa, que ela nunca mais se esqueceu, ela estava sentada e ele sentou-se ao lado dela, olhou-a nos olhos e disse “amo-te”, ficou tão atrapalhada que quase não conseguia responder, sentiu-se mesmo uma princesa. uma semana depois, ela não conseguia esconder mais, pegou no telemovel e mandou-lhe uma mensagem a dizer tudo. estava numa visita de estudo, em que ele não se encontrava, e aguardou uma resposta o dia todo (…) mas a resposta não chegou, o arrependimento chegou e ela não queria vê-lo, não queria sequer olhar para ele, e para não bastar assim que saiu do autocarro a primeira pessoa que vira foi ele. sentiu uma coisa, impossível de explicar, um frenesim dentro dela e foi aí que percebeu “ele não é o gonçalo, nem o joão, ele não é só mais um, ele é o meu amor, o meu príncipe”. agarrou a mão da melhor amiga com imensa força, e virou a cara para baixo, não queria mesmo ver o tal. para variar, ele passou o resto da tarde com o grupo dela, que afinal era o seu grupo, não lhe disse nem uma nem duas, e o arrependimento cresceu ainda mais. mas no dia seguinte, foi diferente, esquisito mas diferente, não vou contar pormenores, até porque não se passou nada de mais, quer dizer ao final da tarde ele declarou-se, ela ficou cinco minutos a olhar para o ecrã do computador. fim-de-semana. e o que se passou na segunda-feira seguinte, foi mesmo inexplicável. a pouco e pouco construíram um conto de fadas, mas os desentendimentos chegaram, ele insistiu para que ela lhe contasse uma coisa, que só lhe metia nojo e de que ela estava deveras arrependida. a partir desse desentendimento, vieram mais um e mais um, e quando deram por isso já tinham vivido uma montanha de desentendimentos, por culpa de uma pessoa que não vale nada nem aqui nem na china. tinham perdido imensos dias, chateados o dia todo, metade do dia ou até um bom bocado. chegou um dia que ambos disseram “chega” e decidiram resolver tudo! viveram momentos ainda mais lindos, inexplicáveis e marcantes, uniram-se de uma forma incrível.  por isso sem medos eu digo : amo-te meu grande amor! (…) e viveram felizes durante muito tempo. [eu sei que era suposto ser “para sempre”, mas eu não sou tão ingénua ao ponto de acreditar nesse dia, simplesmente quero-te comigo durante uma vida inteira, não “para sempre” porque se o “para sempre” existisse eu teria-o roubado só para nós].
ps: o texto começa por “era uma vez” , pelo seguinte motivo : eu sou uma princesa, ele é um príncipe, vivemos num conto de fadas, logo temos direito de ter uma história daquelas que acabam com um “e viveram felizes para sempre”.

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